Valencia inicia ação disciplinar sobre alegações de agressão sexual contra Rafa Mir

Valencia inicia ação disciplinar sobre alegações de agressão sexual contra Rafa Mir
Publicado em 09/09/2024 às 12:41

O Valencia informou, nesta segunda-feira (9), que iniciou um processo disciplinar contra o atacante Rafa Mir depois que o jogador de 27 anos foi preso na semana passada pela Guarda Civil da Espanha por um suposto crime de agressão sexual. Embora não tenham divulgado oficialmente os detalhes das medidas disciplinares, fontes disseram à Reuters que o atleta será multado e afastado do restante do grupo por tempo indeterminado.

“O Valencia deseja reiterar sua firme condenação a qualquer tipo de violência em qualquer de suas manifestações, respeitando a presunção de inocência que nosso ordenamento jurídico promulga. Cabe aos tribunais determinar o momento e as ações em relação aos supostos fatos pelos quais Rafa Mir é investigado. No entanto, no que diz respeito ao clube, o Valencia analisou a situação do ponto de vista do regime sancionatório aplicável ao futebol profissional e decidiu tomar medidas disciplinares”, escreveu o clube.

Especificamente, o Clube prosseguirá com a abertura de um processo disciplinar contra Rafa Mir por entender que sua forma de proceder, em seu período de afastamento, afeta de forma indiscutível o desempenho profissional que se espera dele como jogador deste clube; prejudicando, ainda, a confiança que nossos torcedores têm em todos os seus jogadores”, encerrou.

Mais cedo nesta segunda-feira (9), Mir negou categoricamente ter cometido agressão sexual e pediu desculpas por “não cumprir, mesmo em um dia de folga, o cronograma rigoroso esperado de um profissional e ainda mais depois de um início de temporada que ficou aquém das nossas expectativas”.

Mir, que também jogou pelo Wolverhampton e pelo Sevilla, foi preso na semana passada depois que uma mulher apresentou uma queixa contra ele, e ele testemunhou perante um juiz na quarta-feira (4).

O juiz que ordenou a liberdade condicional agora liderará uma investigação para determinar se há provas suficientes para que Mir seja julgado ou se o caso deve ser arquivado. Mir terá que comparecer ao tribunal regularmente e não está autorizado a deixar o país.

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