Eleições têm flagrante de armas e mais de meio milhão de reais em cheques encontrados com suspeitos de compra de voto
Os suspeitos foram ouvidos pela polícia e liberados. Segundo a Polícia Militar, um dos envolvidos disse que uma das armas pertencia a sua esposa, que é delegada da Polícia Civil.
Polícia Militar do Tocantins — Foto: PM/Divulgação
Três homens suspeitos por compra de votos foram flagrados com armas de fogo que pertencem a Polícia Civil do Tocantins. Caso foi registrado neste domingo (6) em Pequizeiro, na região centro-norte do estado. Segundo a Polícia Militar, eles foram ouvidos e liberados em seguida.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.
Os militares receberam a denúncia de que estava acontecendo compra de votos na cidade e que um carro estaria sendo usado para prática do crime. Após patrulhamento, os policiais encontraram o veículo e três ocupantes.
Segundo a PM, durante abordagem foram encontrados uma pistola Taurus PT calibre 380, 12 munições e R$2.700 em notas de R$ 50 na porta dianteira esquerda do carro. No local não foi apresentada documentação válida da pistola. O suspeito teria tido aos militares que a arma pertencia ao Fórum de Colinas do Tocantins e estava cautelada em nome da sua esposa, que é delegada da Polícia Civil.
Os policiais encontraram dentro de uma maleta preta, R$ 520 em notas de R$ 20 e duas facas. Além dos valores em dinheiro, foram achadas cinco folhas de cheques preenchidas, totalizando R$592.818 e três folhas de cheques em com valores branco, sendo que uma delas estava assinada.
Com um dos suspeitos também foram localizados uma pistola Glock, calibre . 40, um carregador e 14 munições intactas pertencentes à Polícia Civil.
A Polícia Militar informou que os suspeitos foram escoltados e levados até a Delegacia de Polícia Civil de Guaraí, junto com o dinheiro, armamento e objetos apreendidos. Eles foram ouvidos e liberados em seguida pela autoridade local.
O g1 solicitou informações sobre o caso para a Secretaria de Segurança Pública, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.
(Fonte: g1 Tocantins)