Dia do Meio Ambiente: Confira o ranking com os cinco municípios com maior desmatamento no Tocantins
Nesta quarta-feira, 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, destacamos uma questão urgente no Tocantins: o desmatamento. De acordo com o Painel de Monitoramento do Desmatamento no Tocantins, cinco municípios se destacam negativamente pelos altos índices de desmatamento.
Ranking
- Rio Sono – 57.167,4 hectares Rio Sono lidera o ranking com 57.167,4 hectares desmatados. A área desmatada é vasta e indica uma pressão significativa sobre os recursos florestais locais. Esse município tem enfrentado desafios críticos na preservação ambiental, principalmente devido à expansão agropecuária.
- Paranã – 35.669 hectares Com 35.669 hectares desmatados, Paranã é o segundo município mais afetado. A região, conhecida por suas atividades agrícolas e pecuárias, sofre com a conversão de florestas em áreas produtivas, o que tem gerado impactos negativos sobre a biodiversidade local.
- Ponte Alta do Tocantins – 35.320,5 hectares Ponte Alta do Tocantins apresenta 35.320,5 hectares desmatados, refletindo uma preocupação constante com o manejo sustentável dos recursos naturais. A proximidade com áreas de turismo ecológico também coloca em risco o potencial econômico sustentável da região.
- Lizarda – 22.290,2 hectares Lizarda contabiliza 22.290,2 hectares de desmatamento. Esse município tem visto um aumento na atividade agrícola, o que, apesar de impulsionar a economia local, contribui para a degradação ambiental.
- Lagoa da Confusão – 22.204,2 hectares Lagoa da Confusão, com 22.204,2 hectares desmatados, fecha a lista dos cinco municípios com maiores áreas desmatadas. A região enfrenta desafios relacionados à agricultura irrigada e à preservação das áreas úmidas.
Monitoramento e Desmatamento Ilegal
O Painel de Monitoramento do Desmatamento no Tocantins utiliza dados e imagens de satélites para identificar desmatamentos ilegais. Em 2024, o painel passou a disponibilizar informações em tempo real. De janeiro a maio, foram desmatados 24.525 hectares no estado, dos quais 7.288,3 hectares (30%) foram desmatamentos não autorizados.