Em nota, campanha de Petion diz suspeitar de “perseguição” no caso da apreensão dos R$ 300 mil; Veja o que ele alega!
O candidato Petion Corado se manifestou após sua detenção com R$ 300 mil. Em nota sua assessoria de comunicação chega a cogitar perseguição política.
Ele se defende em relação ao episódio. “O fato de a investigação ter sido iniciada logo após o candidato realizar um saque de sua própria conta, sem que houvesse qualquer indício de irregularidade, levanta suspeitas de perseguição política”, disse em nota.
Entenda
João Petion Ribeiro foi detido e prestou depoimento na Polícia Federal após ser flagrado com cerca de R$ 300 mil em espécie e santinhos dele.
O fato aconteceu nessa segunda-feira, 23. Ele sacou o dinheiro numa agência bancária no centro de Palmas.
A abordagem ocorreu após denúncia anônima que teria insinuado uma suposta intenção de uso do dinheiro na eleição. O candidato alegou que o valor é de patrimônios e imóveis que possui e que o valor seria para compra de uma fazenda em Monte do Carmo.
O candidato pagou fiança de R$ 8 mil e as investigações seguem por parte da PF para apurar os detalhes e demais circunstâncias.
Veja íntegra da nota
A campanha de Petion Corado, candidato a vereador, vem a público esclarecer as acusações injustas que vêm sendo feitas contra ele, com base em alegações de corrupção eleitoral. As acusações, originadas de uma denúncia anônima, não têm qualquer fundamento fático ou jurídico, carecendo de provas robustas que caracterizem a prática do crime eleitoral previsto no art. 299 do Código Eleitoral.
De acordo com as definições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que se configure o crime de corrupção eleitoral, é necessário que haja a comprovação de que o candidato tenha “dado, oferecido, prometido ou solicitado dinheiro, dádiva ou qualquer vantagem com o intuito de obter votos ou prometer abstenções”. No caso de Petion Corado, não existe qualquer prova ou testemunho que ateste essa prática. Nenhum eleitor foi identificado como tendo recebido vantagens indevidas, nem foram apresentados elementos que liguem o saque de R$ 300.000,00, oriundo de sua conta bancária, com qualquer esquema de compra de votos.
Conforme detalhado no inquérito, o montante sacado pelo candidato tem origem legítima, relacionado à aquisição de uma fazenda. O processo é documentado e está de acordo com a legalidade. Não há elementos que demonstrem que o dinheiro foi destinado à compra de votos ou que tenha sido oferecido qualquer benefício em troca de apoio eleitoral. O simples fato de estar em posse de uma quantia elevada, por si só, não configura corrupção eleitoral, conforme entendimento consolidado pelo TSE. É necessário comprovar o dolo específico, ou seja, a intenção deliberada de corromper o eleitorado, o que claramente não ocorreu.
Além disso, conforme jurisprudência do TSE, a caracterização do crime de corrupção eleitoral exige uma cadeia de provas consistente, composta por depoimentos de eleitores, documentos ou gravações que demonstrem inequivocamente a oferta de vantagem em troca de votos. No entanto, neste caso, todas as alegações estão baseadas em uma denúncia anônima, sem qualquer sustentação probatória concreta, o que fragiliza enormemente a acusação.
O fato de a investigação ter sido iniciada logo após o candidato realizar um saque de sua própria conta, sem que houvesse qualquer indício de irregularidade, levanta suspeitas de perseguição política. A operação, embasada apenas em suposições e denúncias anônimas, reflete o incômodo que a ascensão de Petion Corado nas pesquisas eleitorais tem causado a seus adversários.
Se houvesse qualquer irregularidade, o candidato teria permanecido preso ou haveria a apresentação de provas mais contundentes, como eleitores beneficiados ou gravações que evidenciassem o crime. Ao contrário, o candidato foi liberado após o pagamento de fiança, e não há qualquer elemento que corrobore as acusações.
Petion Corado é um cidadão de reputação ilibada, com uma trajetória de atuação ética e transparente como vereador e empresário. Ele foi presidente da Câmara Municipal de Lagoa do Tocantins por dois mandatos consecutivos, sempre pautando sua conduta pela legalidade. A transparência de suas ações está totalmente documentada e aberta para verificação.
A defesa do candidato confia que as acusações serão arquivadas diante da ausência de provas que demonstrem qualquer ilicitude. Petion Corado reafirma seu compromisso com a verdade e com seus eleitores, continuando sua campanha com integridade e respeito às leis eleitorais.
Equipe de Comunicação da Campanha de Petion Corado
Candidato a vereador n.º 40222