Copenhague: 10 programas que merecem estar no seu roteiro
Copenhague é uma das capitais mais fascinantes da Europa. A cidade une história, modernidade, cultura, arquitetura e gastronomia de maneira única. Propícia para ser percorrida a pé ou em cima de duas rodas, vários são os museus, canais e cartões-postais para aproveitarmos.
Os arredores também guardam tesouros e podem ser acessados facilmente por meio de trem em menos de uma hora. Vale destacar que a cidade tem o Copenhagen Card, cartão cuja modalidade “tudo incluso” sai a partir de 499 coroas dinamarquesas (R$ 400) e nos garante entrada para mais de 80 atrações e uso ilimitado do transporte público.
Além das dicas abaixo, saiba mais sobre o que fazer em Copenhague nesta matéria ou ainda descubra a cidade por meio de seus sabores.
Confira 10 programas em Copenhague para constar em seu roteiro:
- Tivoli, um dos mais antigos parques de diversão do mundo
Uma visita aos Jardins de Tivoli é daqueles programas imperdíveis em Copenhague. Ele é um dos parques temáticos mais antigos do mundo – aberto em 1843 – e fonte de inspiração para ninguém menos que Walt Disney.
Situado logo em frente à estação central, o parque conta com mais de 30 atrações – tem diversão para todo mundo -, incluindo uma montanha-russa de madeira de 1914 controlada por um freio de mão. Vários são os restaurantes, de bistrô francês, frutos do mar e culinária dinamarquesa, até barraquinhas com cachorro-quente e hambúrgueres.
À noite, a magia continua: milhares de luzes se acendem e criam um ambiente apaixonante. As entradas custam a partir de 160 coroas dinamarquesas (cerca de R$ 130) e as atrações são pagas à parte. Vale destacar que o Nimb Hotel, um dos mais luxuosos da cidade, também fica aqui.
- Rua Værnedamsvej, a “pequena Paris”
Cafeterias, restaurantes, bares de vinho, queijarias e delicatessens ajudam a imprimir um ar parisiense a esta charmosa rua entre os bairros de Vesterbro e Frederiksberg – não é à toa que ela é chamada de “pequena Paris”. Descontraída e amigável, a rua comercial se alonga por cerca de 200 metros e, além de delícias gastronômicas, lojas variadas de produtos de beleza, floricultura e artigos domésticos se enfileiram por aqui.
- Nyhavn, cartão-postal com casinhas coloridas
Nyhavn é o cartão-postal de Copenhague com suas casinhas coloridas à beira do canal. As antigas construções portuárias viraram endereços gastronômicos e, principalmente nos dias de calor, vemos moradores e visitantes em busca de bons momentos – cervejas e peixes fritos fazem parte do pacote.
A atmosfera também muda no Natal: tudo fica perfumado pelo gløgg, espécie de vinho quente nórdico, e o mercado tradicional ocupa as ruas com luzes e vendinhas. Do canal logo em frente saem passeios de barco que podem durar uma hora e que passam por pontos turísticos famosos da cidade.
- Passeio de barco pelos canais
Uma das formas mais bonitas de ver Copenhague é por meio de suas águas. Diferentes embarcações fazem passeios diários pelos canais da cidade: há desde barcos para grandes grupos com sistema de som em diferentes línguas até gôndolas românticas e caiaques.
Temos à disposição desde roteiros mais comuns, que passam por atrações como o Castelo Amalienborg, a Ópera, a estátua da Pequena Sereia e pelos principais canais de Christianshavn e Frederiksholm; até passeios mais personalizados, que passam por locais não tão visitados.
Uma das companhias mais conhecidas é a Hey Captain, que faz passeios a partir de 200 coroas dinamarquesas (cerca de R$ 163) e outros, mais exclusivos, que podem chegar a 4.400 coroas (R$ 3.595). Confira algumas opções disponibilizadas pelo órgão de turismo de Copenhague aqui.
De fácil acesso, o Castelo Rosenborg fica bem no centro de Copenhague e preserva mais de 400 anos de história. Típica construção de estilo renascentista holandês, o castelo foi erguido no século 17 a mando do rei Christian IV e, em seu interior, podemos ver de perto joias da monarquia e até antigas coroas cravejadas.
Entre as principais atrações está o Salão dos Cavaleiros, onde ficam os tronos de coroação e tapeçarias que retratam batalhas entre a Dinamarca e a Suécia. O passeio ainda contempla escritório do rei, figuras em cera e uma coleção de vidros venezianos.
A entrada avulsa para o castelo sai por 140 coroas dinamarquesas (cerca de R$ 115). Os bilhetes podem ser comprados aqui. O bacana é que ele fica ao lado do Museu Nacional de Arte, do Museu Nacional de História Natural e do Jardim Botânico, atrações que fazem parte do “distrito verde” de museus, que, com um único tíquete, nos garante acesso a seis atrações das redondezas por 295 coroas (R$ 240).
Maior castelo renascentista da Escandinávia, o Frederiksborg fica a 40 minutos do centro de Copenhague e pode ser facilmente visitado de trem. Erguido a mando do rei Christian IV no início do século 17 para mostrar seu poder, o local nos chama a atenção por ser ricamente adornado, tanto dentro quanto fora. Ele ocupa três pequenas ilhas e foi usado como residência real no século 17.
O castelo abriga o Museu de História Nacional, que abrange mais de 500 anos de história do país, e a capela é uma das áreas que se manteve intacta após um incêndio no século 19. Jardins pitorescos completam a experiência e um restaurante serve comidinhas locais. A entrada sai por 110 coroas dinamarquesas (cerca de R$ 90) e menores de 18 anos não pagam. Os bilhetes podem ser comprados aqui.
E atenção: não confunda o Castelo Frederiksborg com o Palácio Frederiksberg, este no centro de Copenhague e antigo palácio de verão do Rei Frederico IV, datado do início do século 18.
- Campanário da Church of Our Saviour
Na área de Christianshavn, a uma curta distância do metrô, a Igreja de Nosso Salvador (Church of Our Saviour, em inglês) abriga uma torre com escada externa em espiral que é uma das melhores formas de apreciarmos vistas panorâmicas para toda a cidade.
A igreja barroca data do final do século 17, mas a torre foi inaugurada em 1752, em que possui cerca de 400 degraus. O carrilhão tem mais de 40 sinos e toca diariamente de hora em hora. A entrada na igreja é gratuita, mas subir na torre sai por 69 coroas (cerca de R$ 56) – minha recomendação é reservar o bilhete aqui.
- Louisiana Museum of Modern Art
A 40 minutos de Copenhague e facilmente acessado por trem, o museu compreende uma coleção de arte moderna do século 20 com mais de 4.000 obras, exibindo nomes como Andy Warhol, Pablo Picasso, David Hockney, Francis Bacon, Yves Klein e Roy Lichtenstein. Pinturas e esculturas ganham ênfase e diferentes exposições temporárias ocorrem ao longo do ano.
O museu foi aberto no fim da década de 1950 e nos apresenta uma arquitetura modernista dinamarquesa. Ele é formado por um complexo de edifícios horizontais que abraçam a natureza e as paisagens dão diretamente para o estreito e para a Suécia.
Ainda fazem parte do local uma ala infantil com atividades e programas especiais e um parque com mais de 50 esculturas. A entrada para adultos sai por 145 coroas dinamarquesas (cerca de R$ 120). Os bilhetes podem ser comprados aqui.
Não muito longe de Copenhague, a cerca de 40 minutos ao norte da cidade, o Castelo de Kronborg é um Patrimônio da Unesco e famoso por ter inspirado Shakespeare a criar o castelo fictício de Elsinore em Hamlet. Os primórdios do local datam de 1420, sendo reerguido ao longo do tempo.
O castelo renascentista ocupa um local estratégico e por séculos serviu como instrumento de controle do Mar Báltico. Aqui podemos ver o grande salão de baile e tapeçarias históricas, assim como notar vestígios de antigos moradores, com direito a nomes nas paredes e esculturas. Também são garantidas vistas para a Suécia, que fica do outro lado do estreito.
Exposições estão à disposição e vários eventos ocorrem durante a alta temporada. A entrada sai por 145 coroas dinamarquesas (cerca de R$ 120) para adultos – menores de 18 anos não pagam. Os bilhetes podem ser comprados aqui.
- Reffen – Copenhagen Street Food
Hub gastronômico e cultural à beira-mar, o Reffen se intitula como o maior mercado de comida de rua do Norte da Europa. O local ajudou a colocar a área de Refshaleøen no mapa, que antes era cercada de armazéns e oficinas abandonadas – aqui também fica o Alchemist, restaurante duas estrelas Michelin que nos entrega uma experiência fora de série.
No Reffen há cerca de 50 estandes de comida, bares e oficinas criativas. Entre as opções gastronômicas, há desde pratos tradicionais afegãos até chineses e sanduíches argentinos. E o bacana é que tudo gira em torno da reutilização: a maioria das estruturas é feita de materiais reciclados e todos os boxes permanentes são contêineres antigos.
A dica é ficar de olho na agenda do verão, pois sempre há uma extensa programação de eventos, música ao vivo e DJs embalando a atmosfera.