Colheita do milho está 29 pontos percentuais adiantada com relação à safra passada; Tocantins consta 99%
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras e atualizou o estágio de desenvolvimento das lavouras de milho da safra de verão 2023/24 e da segunda safra de 2024 no Brasil.
A segunda safra de milho segue sendo colhida, subindo dos 79,6% da semana passada para 86% do total cultivado no país, este índice é superior aos 57% do mesmo período de 2023.
Os estados que já iniciaram as atividades são Tocantins (99%), Mato Grosso (98,7%), Mato Grosso do Sul (80%), Paraná (76%), Goiás (72%), Piauí (68%), São Paulo (65%), Maranhão (60%) e Minas Gerais (49%).
Enquanto isso, as lavouras que seguem em desenvolvimento, se dividem entre 0,4% ainda em enchimento de grãos e 13,6% já em maturação.
Detalhando o desenvolvimento em cada estado, os técnicos da Conab apontam que a colheita está praticamente encerrada no Norte do Mato Grosso e progride em áreas pontuais do estado. “As produtividades se mantêm em patamares superiores às estimativas iniciais”, dizem.
O tempo seco no Paraná favoreceu a maturação dos talhões tardios e o avanço da colheita, enquanto os trabalhos seguem evoluindo nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. Em Goiás o ritmo da colheita foi acelerado em função da incidência de ventos fortes e risco de tombamento e incêndios.
Minas Gerais já chega quase na metade da colheita, mas as produtividades seguem abaixo das estimativas iniciais. As produtividades também estão abaixo do esperado no Piauí, e variam em função da época de plantio no Tocantins.
Ao mesmo tempo, a colheita da primeira safra 23/24 também segue próxima do final no Brasil, saindo dos 97,8% da semana passada e indo para 99% do total previsto, percentual menor do que os 99,1% do mesmo período da safra passada.
Enquanto Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já encerraram suas atividades, a colheita segue na Bahia (99,7%), Piauí (95%) e Maranhão (93%).
Por Guilherme Dorigatti.