Tocantins enfrenta calor extremo: seis cidades entre as mais quentes do Brasil com temperaturas acima de 40ºC
Com temperaturas que ultrapassam os 40ºC, seis cidades do Tocantins entraram no ranking dos 10 lugares mais quentes do Brasil, segundo medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nas últimas 24 horas. A cidade de Peixe, no sul do estado, lidera o ranking com um impressionante registro de 42,1ºC.
Além de Peixe, outras cidades tocantinenses estão na lista, como Lagoa da Confusão e Formoso do Araguaia, ambas registrando temperaturas próximas dos 42ºC. Palmas, a capital, também enfrentou um calor intenso com 41,2ºC, e Gurupi alcançou 41,1ºC.
Ranking das cidades mais quentes do Brasil:
- Peixe (TO) – 42,1ºC
- Balsa (MA) – 42,0ºC
- Lagoa da Confusão (TO) – 41,8ºC
- Formoso do Araguaia (TO) – 41,7ºC
- Peixe (TO) – 41,5ºC (outra unidade de monitoramento)
- Palmas (TO) – 41,2ºC
- São Miguel do Araguaia (GO) – 41,2ºC
- Boa Vista (RR) – 41,1ºC
- Bom Jesus do Piauí (PI) – 41,1ºC
- Gurupi (TO) – 41,1ºC
Além das altas temperaturas, o Tocantins também enfrenta dois alertas de baixa umidade do ar emitidos pelo Inmet. O alerta amarelo, que cobre todo o estado, indica risco moderado, enquanto o alerta laranja, que representa perigo, atinge a maior parte do estado, exceto a região norte e o Bico do Papagaio.
Previsão
A previsão para os próximos dias é de mais calor. Palmas deve registrar 40ºC nesta quarta e quinta-feira, e a cidade ficará sob uma névoa seca. Pedro Afonso tem previsão de ultrapassar os 40ºC na quinta-feira, e Araguacema, que está com 37ºC, deve atingir 40ºC no fim de semana.
O cenário de estiagem também é preocupante. A capital Palmas está há 120 dias sem registrar chuvas, segundo o Inmet, agravando ainda mais a situação das queimadas. O tenente-coronel Erisvaldo Alves, coordenador de ações da Defesa Civil, alertou para o aumento no período de estiagem no estado.
“Historicamente, em setembro temos a chuva do caju, mas este ano não aconteceu. Já estamos com mais de 100 dias sem chuva, e percebemos que o período chuvoso tem ficado cada vez mais curto, enquanto a estiagem se prolonga”, explicou o tenente-coronel.